quinta-feira, 29 de julho de 2010


Talvez o nosso maior erro esteja em querer revelar tudo aquilo que não somos e demonstrar tudo aquilo que não sentimos. Amigo, não penses que estás sozinho nesta incessante busca pela serenidade e pelas cores que por (ou muitas) vezes esmorecem e se evaporam da nossa alma. É uma jornada de renascimento. A dada altura é bom renascer, zerar o sistema sem receio das consequências e das vozes críticas. É com toda a certeza difícil saber fazê-lo, porque estamos muitas vezes deslocados da nossa essência. Temos de aceitar os factos que constituem o nosso presente, chorar de preferência sempre com a ajuda de alguém, saber ouvir e aceitar o que não nos parece prioridade. Procurar a beleza que não está diante dos nossos olhos é a mais difícil das virtudes. Aceitar que não estamos bem é um ponto de partida. Agora, amigo, o ponto de chegada serve apenas para nos impulsionarmos e bater as asas, tentando voar o mais alto possível. É mesmo desta forma que vejo as coisas.
A vida é uma busca incessante pelos melhores momentos. Por vezes, o melhor momento está ao alcance de uma pequena manobra. Estou melhor mas ainda estou longe... um abraço e partamos numa longa caminhada, porque nesta altura gosto é mesmo de andar!